NOVIDADES
Uma das possibilidades é que os altos níveis de glicose associados ao diabetes afetam o funcionamento do sistema imunológico com redução da ação dos linfócitos (células de defesa) e resposta inflamatória mais exacerbada e ativa. Assim, há uma sobrecarrega no sistema imune, o qual não consegue dar os sinais de alarmes claros da doença. Como consequência, a doença vai penetrar de forma mais grave e silenciosa. O vírus não vai causar febre com intensidade e entre todos os sintomas da COVID-19, o mais intenso é a falta de ar. “Os infectados vão perceber a necessidade de fazer inspirações mais longas e ficam mais ofegantes. Eles podem evoluir rapidamente para um quadro de Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), que é a insuficiência respiratória mais grave.”
O vírus agride as células dos pulmões, que se rompem e morrem. À medida que a infecção avança, as vias respiratórias vão ficando entupidas com fluidos e restos de células mortas. O sistema imunológico reage à presença dessas células mortas e dos vírus, porém de forma descontrolada atacando-as, mas também atacam células saudáveis. Dessa forma, compromete ainda mais os pulmões e o funcionamento de outros órgãos evoluindo para falência de múltiplos órgãos e óbito.
DRA. MORGANA REGINA RODRIGUES - ENDROCRINOLOGISTA CRM 34563 - 2019 Todos os direitos reservados. Proibida a cópia total ou parcial do conteúdo deste site. Politica de Privacidade.